Feeding habits of the cockfish, Callorhinchus callorynchus (Holocephali: Callorhinchidae) from off northern Argentina

The feeding habits of Callorhinchus callorynchus were investigated in coastal waters off northern Argentina. The effect of body size, seasons and regions was evaluated on female diet composition using a multiple-hypothesis modelling approach. Callorhinchus callorynchus fed mainly on bivalves (55.61% PSIRI), followed by brachyuran crabs (10.62% PSIRI) and isopods (10.13% PSIRI). Callorhinchus callorynchus females showed changes in the diet composition with increasing body size and also between seasons and regions. Further, this species is able to consume larger bivalves as it grows. Trophic level was 3.15, characterizing it as a secondary consumer. We conclude that C. callorynchus showed a behavior of crushing hard prey, mainly on bivalves, brachyuran, gastropods and anomuran crabs. Females of this species shift their diet with increasing body size and in response to seasonal and regional changes in prey abundance or distribution.(AU)

RESUMEN Los hábitos alimentarios de Callorhinchus callorynchus fueron investigados en las aguas costeras del norte de Argentina. Se evaluó el efecto del tamaño del cuerpo, la temporada y la región sobre la composición de la dieta de las hembras mediante un enfoque de modelado de múltiples hipótesis. Callorhinchus callorynchus se alimentó principalmente de bivalvos (55,61% PSIRI), seguido de cangrejos brachyuras (10,62% PSIRI) y de isópodos (10,13% PSIRI). Las hembras de C. callorynchus presentaron cambios en la dieta con incremento del tamaño del cuerpo, la temporada y la región. Además, esta especie es capaz de consumir bivalvos de mayor tamaño a medida que incrementa el tamaño del cuerpo. El nivel trófico fue calculado en 3,15, caracterizando a esta especie como un consumidor secundario. Concluimos que C. callorynchus presentó un comportamiento de triturador de presas duras, principalmente bivalvos, cangrejos y gasterópodos. Las hembras de esta especie cambian su dieta con el incremento del tamaño del cuerpo y en respuesta a cambios temporales y regionales en la abundancia y distribución de sus presas.(AU)

Reproductive biology of the Brazilian blind electric ray Benthobatis kreffti (Chondrichthyes: Narcinidae)

This study provides information on the reproductive biology of the Brazilian blind electric ray Benthobatis kreffti, endemic to southern and southeastern Brazil. Individuals were caught by bottom trawl carried out in 2003 and 2007, at 492-501 m depth off the São Paulo State continental slope. A total of 152 females (115-299 mm) and 144 males (91-243 mm) were sampled. Maturity was first observed at 177 and 162 mm, with total length at 50% maturity of 191 and 176 mm in females and males respectively. Uterine fecundity ranged from 1-3 and was not related to female total length. Size at birth estimated from the largest near-term observed embryos and smallest free-swimming ray was 91-100 mm. The low fecundity observed is typical of deepwater elasmobranch species, as well as late maturity in comparison with costal species. The relatively large size-at-birth suggests that this species invests more in length of each embryo than in litter size, increasing the offspring's survival chance. In this context, these parameters highlight the vulnerability of this and other deepwater species to non-natural death, mostly caused by deep-sea fisheries.(AU)

Este estudo apresenta informações sobre a biologia reprodutiva da raia elétrica cega brasileira Benthobatis kreffti, endêmica do sul e sudeste brasileiros. Os indivíduos foram capturados com arrasto de fundo, em 2003 e 2007, a 492-501 m de profundidade no talude continental do Estado de São Paulo. Um total de 152 fêmeas (115-299 mm) e 144 machos (91-243 mm) foram capturados. A maturidade foi observada em fêmeas de 177 mm e machos de 162 mm, com o tamanho onde 50% dos indivíduos encontra-se maduros calculado em 191 mm (fêmeas) e 176 (machos). O tamanho da prole foi de 1-3 embriões e não foi relacionado ao comprimento materno. O tamanho ao nascer foi estimado a partir do tamanho do maior embrião à termo e o menor neonato e foi de 91-100 mm. A baixa fecundidade observada é típica de elasmobrânquios de profundidade, bem como a maturidade tardia, comparados com espécies costeiras. O grande tamanho ao nascer sugere que essa espécie investe no tamanho de cada embrião em vez do número de embriões produzidos, aumentando a chance de sobrevivência da prole. Neste contexto, estes parâmetros ressaltam a vulnerabilidade desta e outras espécies de elasmobrânquios a mortes ocasionadas pela pesca em maiores profundidades.(AU)

Reproductive biology of the eyespot skate Atlantoraja cyclophora (Elasmobranchii: Arhynchobatidae) an endemic species of the Southwestern Atlantic Ocean (34ºS - 42ºS)

Atlantoraja cyclophoraé uma patim endémica para a plataforma continental do Sudoeste do Oceano Atlântico (22ºS-47ºS) e uma espécie de captura acessória na pesca comercial de arrasto de fundo. As relações morfométricas, o tamanho na maturidade e o ciclo reprodutivo desta espécie foram analisados, com amostras coletadas entre 34ºS e 42ºS. A faixa de tamanho foi de 190 a 674 mm de comprimento total (TL) para machos e de 135 a 709 mm para fêmeas. O dimorfismo sexual entre as relações TL - largura do disco e TL - peso total foi encontrado, com as fêmeas mais largas e mais pesadas que os machos. O tamanho médio na maturidade para machos foi estimado em 530 mm TL e para fêmeas em 570 mm TL. O índice gonadossomático (IGS) em fêmeas maduras variou sazonalmente e apresentou o maior valor em dezembro. O diâmetro folicular máximo e a largura da glândula do oviduto não apresentaram nenhum padrão sazonal. Fêmeas com ovos no útero estavam presentes a maior parte do ano. A atividade reprodutiva nos machos seria contínua ao longo do ano, evidenciada pela falta de variação do IGS entre as estações do ano. Os resultados obtidos sugerem queA. cyclophora pode passar por um ciclo reprodutivo anual, em coincidência com o relatado para esta espécie em populações brasileiras.(AU)

Atlantoraja cyclophoraUma raya endémica das continentais continentais do Océano Atlántico Sudoccidental (22ºS-47ºS) que se captura incidentalmente nas pescarias comercias de arrastre de fondo. Se estuda as relações morfométricas, o ciclo reprodutivo e se considera o longitude de madurez sexual de esta espécie com multidões entre 34º e 42ºS. Um poço de fumeiro 190 a 674 mm de comprimento total (LT) em machos e 135 a 709 mm LT em hembras. Se observó dimorfismo sexual entre as relações LT - ancho de disco y LT - peso total, siendo as hembras más e as pesadas que os machos. A altura de corte é estimada em 530 mm LT para machos e 570 mm LT para hembras. El índice gonadosomático (IGS) en hembras maduras varió estacionalmente, con la valor mais alto en Diciembre. No se registrou variación estacional respect on diámetro máximo folicular y al ancho de la glándula oviductal. Seçandoon hembras con huevos en úteros durante a maior parte do ano. La actividad reproductiva en los machos sería continua durante todo o ano, dada a falta de variação do IGS entre estaciones. Se sugiere queA. cyclophora experimenta un ciclo reproductivo anual, similar a reportado para esta espécie em aguas do Brasil.(AU)

Diet composition and feeding habits of the eyespot skate, Atlantoraja cyclophora (Elasmobranchii: Arhynchobatidae), off Uruguay and northern Argentina

The eyespot skate, Atlantoraja cyclophora, is an endemic species from the southwestern Atlantic, occurring from Rio de Janeiro, Brazil, to northern Patagonia, Argentina. The feeding habits of this species, from off Uruguay and north Argentina, were evaluated using a multiple hypothesis modelling approach. In general, the diet was composed mainly of decapod crustaceans, followed by teleost fishes. Molluscs, mysidaceans, amphipods, isopods, lancelets and elasmobranchs were consumed in lower proportion. The consumption of shrimps drecreased with increasing body size of A. cyclophora. On the other hand, the consumption of teleosts increased with body size. Mature individuals preyed more heavily on crabs than immature individuals. Teleosts were consumed more in the south region (34º - 38ºS) and crabs in the north region (38º - 41ºS). Shrimps were eaten more in the warm season than in the cold season. Prey size increased with increasing body size of A. cyclophora , but large individuals also consumed small teleosts and crabs. Atlantoraja cyclophora has demersal-benthic feeding habits, shifts its diet with increasing body size and in response to seasonal and regional changes in prey availability and distribution.(AU)

La raya de círculos, Atlantoraja cyclophora , es una especie endémica del Atlántico Sudoccidental, que se distribuye desde Río de Janeiro, Brasil, hasta el norte de la Patagonia, Argentina. Los hábitos alimentarios de esta especie fueron evaluados frente a la costa de Uruguay y norte de Argentina, utilizando un enfoque de modelado de múltiples hipótesis. En general, la dieta estuvo compuesta principalmente por crustáceos decápodos (71,37 %IRI), seguido de peces teleósteos (28,54 %IRI). En menor proporción fueron consumidos moluscos, misidáceos, anfípodos, isópodos, anfioxos y elasmobranquios. El consumo de decápodos Natantia disminuyó con el incremento del tamaño del cuerpo de A. cyclophora . Por otro lado, el consumo de teleósteos se incrementó con el incremento del tamaño del cuerpo. Individuos maduros consumieron cangrejos en mayor proporción que individuos inmaduros. Los teleósteos fueron consumidos mayormente en la región sur (34º - 38ºS) y los cangrejos en la región norte (38º - 41ºS). Los decápodos Natantia fueron más consumidos en la estación cálida que en la estación fría. El tamaño de las presas consumidas se incrementó con el aumento del tamaño corporal de A. cyclophora , pero individuos de mayor tamaño no abandonadon el consumo de pequeños cangrejos y teleósteos. Atlantoraja cyclophora presenta hábitos alimentarios demersal-bentónicos, cambia su dieta con el incremento del tamaño corporal y en respuesta a cambios estacionales y regionales en la disponibilidad y distribución de las presas.(AU)

The coronary circulation: a fish perspective

All elasmobranchs and about one-third of the teleosts studied have a well-developed coronary system. In species with a coronary system, there is a large inter-species variation in the proportion of the myocardium that is supplied, with a correlation between activity level and dependence on a coronary system. In fish, most of the knowledge about the control of the coronary circulation stems from in situ or in vitro work with only a few recent in vivo studies. In salmonids, about one percent of cardiac output is returned to compact myocardium through the coronary circulation. It has been shown that, as in mammals, the coronary circulation is compromised by the mechanical work of the heart and peak coronary flow occurs during diastole. The control systems involved in the regulation of the coronary vascular resistance changes include both neuronal and humoral components. As in mammals, there are alpha- and beta-adrenoceptors located in the coronary circulation and a cholinergically mediated vasodilatation has been described. ATP, ADP and prostaglandins are probably also involved in the control of the vascular resistance, and there is evidence that local metabolites also have a strong influence on the blood flow through the coronary system.